Quando falamos de tecnologia em um ambiente de negócios, sabemos que as rodas giram rapidamente. Nesse mundo dinâmico, é fundamental saber escolher a estrutura de plataforma mais adequada para o seu negócio, pois essa arquitetura é fundamental para o sucesso dos projetos digitais.
Para gerentes de negócios e desenvolvedores de software, é importante entender em detalhes como duas das principais construções funcionam hoje: microsserviços e monólitos.
Neste artigo, você aprenderá como funcionam esses dois modelos de arquitetura de software, quais são as principais diferenças entre eles e como cada um pode impactar os negócios da sua organização.
Eles aprendem muito!
O que é Arquitetura de Software
Se você não atua diretamente no desenvolvimento de sistemas computacionais, saiba que por trás de cada aplicativo, ferramenta ou sistema, sempre existe uma grande estrutura desenvolvida pela arquitetura de software. Os profissionais de tecnologia da informação (TI) realizam análises estratégicas dos componentes operacionais mais viáveis.
Essa análise inicial deve ser feita antes de selecionar a melhor solução para uma determinada tecnologia, sempre levando em consideração desempenho, interoperabilidade, escalabilidade, compatibilidade e desempenho.
A arquitetura de software fornece uma compreensão de possíveis diferenças entre as linguagens, sistemas operacionais e ambientes de computação envolvidos.
Todo o processo ajuda a simplificar o trabalho de designers e desenvolvedores que precisam criar aplicativos dentro dos padrões necessários para uma funcionalidade ideal.
O que é uma arquitetura monolítica
Uma arquitetura monolítica é um sistema único, ou seja, todas as funcionalidades são distribuídas aos clientes no mesmo pacote e todos os módulos usados funcionam na mesma máquina. Desta forma, todos os módulos compartilharão recursos de processamento, memória, banco de dados e arquivos.
Sua principal característica é acoplar módulos de diferentes formas. Portanto, o código pode ser acessado sem realizar nenhuma integração.
Para ilustrar como a arquitetura geral funciona, suponha que nosso sistema solar tenha apenas um planeta e nenhum outro objeto, como o sol, planetas, estrelas e todos os outros objetos do sistema. Isso seria um todo.
Assim, podemos definir uma arquitetura monolítica como um sistema único, não dividido. Ele é executado em um aplicativo de software em que diferentes componentes são conectados ao mesmo programa.
Desvantagens da arquitetura monolítica
Em 2009, a Netflix enfrentou algumas dificuldades porque sua infraestrutura exclusiva não conseguia acompanhar a crescente demanda pelo serviço de streaming de vídeo.
Necessidade de mudar para nuvem pública e usar arquitetura de microsserviços. Isso representa um marco na história da tecnologia da informação, pois o termo “microsserviços” não existia e a estrutura era pouco compreendida.
Situações como a da Netflix provam que as arquiteturas monolíticas podem ser eficientes até certo ponto. Mas eles podem fazer perguntas sobre escalabilidade e desenvolvimento de projetos.
O que é arquitetura de microsserviços
Empresas como Microsoft, IBM, Amazon e Google usam arquitetura de microsserviços em suas plataformas. Isso não significa que organizações menores também não possam seguir o modelo. De fato, a implementação dessa estrutura dependerá mais do planejamento estratégico do que do tamanho da organização.
Uma arquitetura de microsserviços possui vários serviços ou sistemas distribuídos que são divididos em domínios independentes. E a lógica dessa estrutura é isolar os domínios para que sejam únicos no sistema.
O objetivo é separar os serviços para que cada serviço acesse de forma independente uma camada do banco de dados ou acesse apenas determinados serviços externos.
O modelo de microsserviços é mais adequado quando o negócio digital exige mudanças e atualizações mais frequentes.
A diferença entre microsserviços e arquitetura monolítica
1. Governança
Em uma estrutura monolítica, como tudo é desenvolvido em um único código, um problema em qualquer parte do processo pode derrubar completamente o serviço. Embora isso não aconteça em uma arquitetura de microsserviços, quaisquer problemas são específicos e mantêm outros aplicativos em execução.
2. Prazo do projeto
Se a ideia é testar e lançar o sistema rapidamente, desenvolver em uma arquitetura monolítica pode ser uma boa escolha, pois os microsserviços exigem processos mais demorados.
3. Atualizar
Com o tempo, a arquitetura monolítica pode tornar o sistema maior e mais complexo do que o projetado, pois atualizar significa adicionar itens ao mesmo bloco. Isso requer a reinicialização de todo o sistema, o que pode resultar em uma perda temporária de funcionalidade, por exemplo.
Em uma estrutura de microsserviço, todos os serviços são interdependentes e fracamente acoplados. Inclui aprimoramentos ou atualizações que não interferem em outras funcionalidades.
4. Complexidade
Os sistemas de uso geral aumentam em complexidade ao longo do tempo, a cada vez. Isso leva a um consumo cada vez maior de recursos e torna a manutenção cada vez mais cara e lenta.
O modelo de microssistema mantém a complexidade do sistema consistente, pois modificações e novas funcionalidades são feitas de forma independente em novos microsserviços. Por serem independentes, sua complexidade diminui com o tempo.
5. Escalabilidade
A escalabilidade geral do sistema é difícil porque a infraestrutura sempre deve ser replicada. À medida que o sistema cresce, essa duplicação pode tornar o dimensionamento mais caro e inviável.
Com uma estrutura de microsserviços, a implantação e a replicação podem ser feitas de forma independente em servidores, máquinas virtuais e contêineres, e o crescimento pode ser gerenciado de forma independente, conforme necessário.
6. Custo
Às vezes, o mais barato pode sair mais caro. Os sistemas monolíticos são mais simples e podem ter custos iniciais mais baixos. No entanto, os modelos podem incorrer em custos mais altos ao longo do tempo e à medida que a complexidade do sistema e os requisitos de recursos aumentam.
Para a arquitetura de microsserviços, o oposto é verdadeiro. Mesmo que a implementação inicial exija um investimento maior, um sistema autônomo é mais econômico ao longo do tempo.
Mesmo a terceirização do desenvolvimento de microsserviços por meio de integrações prontas para uso pode reduzir significativamente os custos.
7. Integração
A comunicação entre microsserviços é uma prioridade para usuários de software que usam esse modelo de arquitetura. A integração com outros serviços via APIs complementa o sistema e simplifica o processo de oferta de novos produtos e serviços aos clientes da empresa.